Idadismo na faculdade – É possível estudar depois dos 40?

É possível estudar depois dos 40, 50 ou 60 anos, aliás, estudar em algum desses momentos não deveria ser motivo de vergonha para ninguém, pelo contrário.

Alcançar uma graduação ou terminar o ensino básico depois de uma vida dedicada à família é motivo não apenas de orgulho mas sobretudo de inspiração para milhares de pessoas.

Se ter acesso a educação é um privilégio ainda para poucos, por que julgamos quem se arrisca a fazê-lo em estágios mais avançados da vida?

Para a parceira científica do SUPERA – Ginástica para o cérebro e gerontóloga da Universidade de São Paulo (USP), Thais Bento Lima, o preconceito está ligado a características próprias desta sociedade que cultua a juventude eterna e tem medo de chegar a velhice.

“Este comportamento é influenciado por meio dos padrões de estética e de beleza estabelecidos pela sociedade; pela mídia que representou muito muito tempo e ainda representa o envelhecer de forma negativa e cheia de estereótipos que deve viver isolado socialmente, pois não é capaz de produzir e colaborar para o desenvolvimento de uma cultura”, alertou.

O preconceito que acontece na faculdade e que coloca em dúvida que é possivel estudar depois dos 40 tem nome.

A gerontofobia é um comportamento que faz parte dos nossos tempos e que, muitas vezes está oculto atrás de falas, elogios e brincadeiras carregadas de preconceito.

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É possível aprender depois dos 40?

A resposta é: sim. Alguém mais maduro tem mais clareza no que é importante e no que não é, o que é uma compensação muito positiva.

Além disso, aprender é um processo contínuo e não está relacionado à determinada fase da vida. Aprender, lembra a especialista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, está relacionado à promoção do envelhecimento saudável, a promoção de incentivo da aprendizagem ao longo da vida, com os direitos humanos, com a justiça social e com a igualdade.

Idadismo na faculdade – É possível estudar depois dos 40?

A resposta é sim, é possivel estudar depois dos 40 !

Embora, com o avanço da idade haja uma dificuldade maior em assimilar novas informações, o cérebro humano é aberto ao aprendizado em todas as fases da vida e isso é o mais importante!

cena – com ampla repercussão – incluindo três universitárias que caçoaram de uma estudante de 40 anos é, na verdade, idadismo.

A palavra idadismo é uma adaptação para o português da expressão em inglês ageism, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), refere-se a pensamentos, sentimentos, ações e comportamentos, apresentados através de estereótipos, preconceitos e discriminação relacionados a idade.

Ainda segundo a especialista, na grande maioria dos casos, homens e mulheres estudam depois dos 40 anos porque não tiveram oportunidades quando eram mais jovens o que torna qualquer crítica ainda mais cruel.

“Precisamos lembrar que o  Brasil está envelhecendo em ritmo acelerado, com inversão da pirâmide etária – ou seja: menos jovens e mais idosos com estimativa de que muitas cidades brasileiras em 2030 terá mais idosos do que jovens”, disse a especialista, que completou

…para combater o preconceito etário, assim como recomenda a OMS, precisamos combater estereótipos e aumentar a discussão sobre temas próprios do envelhecimento, combatendo o preconceito etário, promovendo a sensibilização e a empatia; e que possam incentivar a realização de atividades entre as gerações”, contou a professora – doutora Thais Bento Lima, parceira científica do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

Algumas diretrizes da Unesco para todos os países do mundo, com o objetivo de possibilitar que pessoas de diferentes idades tenham acesso à educação:

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  • Promover a aprendizagem inclusiva desde o ensino básico ao ensino superior;
  • Revitalizar a aprendizagem nas famílias e nas comunidades;
  • Facilitar a aprendizagem para e no local de trabalho;
  • Ampliar o uso das tecnologias modernas de aprendizagens;
  • Melhorar a qualidade e a excelência da aprendizagem;
  • Fomentar a cultura de aprendizagem ao longo de toda a vida;
  • Promover a aprendizagem inclusiva da educação básica à alta educação.

Além disso, o Estatuto do Idoso, tem a aprendizagem como um direito para que os cidadãos de 60 anos ou mais devem ter acesso às práticas educativas.

“Na Gerontologia e nos estudos da Psicologia do envelhecimento, entendem que o indivíduo está se desenvolvendo em todas as fases do ciclo de vida, por isso não existe idade certa para aprender coisas novas”, explicou a professora – doutora Thais Bento Lima, parceira científica do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

É possível estudar depois dos 40? Benefícios da ginástica para o cérebro aos adultos

O SUPERA tem um plano especial para quem tem mais de 40 anos. Nesta faixa etária a ginástica para o cérebro ajuda principalmente a melhora da concentração, atenção e, consecutivamente a memória o que impacta diretamente na assimilação de novos conteúdos, como por exemplo um curso superior, faculdade ou outro idioma. Aproveite condições especiais de matricula em 2023 e