Dança e estimulação cognitiva; entenda os benefícios

Você já se perguntou como a dança pode ser uma forma de estimulação cognitiva? Temos muitos estilos de dança e elas podem ser importantes intervenções, pois como muitos estudos revelam a dança é uma combinação entre atividade física e cognitiva simultaneamente.

            Em um estudo de Borges e colaboradores (2018) com dois grupos de intervenções, o Grupo de idosos que realizou a intervenção de dança em comparação ao Grupo que não teve intervenção, houve melhoras na saúde mental e no desempenho das atividades de vida diária (AVDs). Isso demonstra que a dança, especialmente, a dança de salão promoveu ganhos importantes na saúde mental e na condição física de idosos.

            Adicionalmente, sabemos que a dança é acompanhada por uma música, que pode proporcionar lembranças de eventos especiais e marcantes da vida do indivíduo, como uma data comemorativa. Nesse sentido, a dança também pode principalmente proporcionar a estimulação da memória autobiográfica e da memória motora, pois os passos necessitam ser recordados para o desempenho desta atividade.

            Outro importante fator é o estímulo da habilidade visuo-espacial, ou seja, habilidade visual e espacial que acionamos para a realização de tarefas simples como localizar-se, deslocar-se, interagir com o meio e interpretar formas e cores. A dança possibilita através da orientação espacial da percepção do ambiente, a estimulação dessa fundamental função cognitiva.

            Assim, podemos considerar a dança como uma forma de estimulação cognitiva, pois além de acionar a memória motora, a memória autobiográfica e a habilidade visuoespacial, ela também pode treinar a linguagem, que também faz parte das funções cognitivas. Pois o indivíduo terá que se recordar dos nomes dos passos para receber o comando do seu professor e/ou parceiro de dança, ou grupo de amigos, quando estiver dançando.

            Em estudo científico, realizado por Borges e colaboradores (2018), a dança pôde diminuir problemas psicológicos de idosos que residiam em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e ainda promoveu o treino cognitivo.

            É consenso na literatura que os benefícios da dança mencionados são:

Contribuir para o treino das funções cognitivas gerais;

  • Estimular a memória autobiográfica e a memória motora;
  • Estimular as habilidades visuoespaciais;
  • Auxiliar nos aspectos da linguagem;
  • Auxiliar na diminuição do impacto do distanciamento social;
  • Melhorar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade;
  • Prevenir a alteração do equilíbrio e diminuir riscos de quedas no domicílio;
  • Aumentar a interação social.

A dança também tem o papel de desenvolver habilidades socioemocionais, competências cada vez mais exigidas na sociedade. Isso porque a expressão corporal é uma forma dos indivíduos se comunicarem com os outros. Por meio da dança, essa linguagem é aprimorada, melhorando a forma como a pessoa se expressa e interage socialmente.
As interações sociais e emocionais que a dança promove, permite que as pessoas envolvidas desenvolvam segurança, autorrealização, sentimentos positivos de alegria, prazer, entre outros.

Agora que você já sabe os benefícios da dança, como intervenção de estimulação cognitiva. Que tal, colocar uma música hoje e recordar aquele passo que não faz há algum tempo ou daquela festa que dançou muito e se divertiu?

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Assinam este artigo

Ana Paula Bagli Moreira: Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México. Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA e pós-graduada em Neurociência na Educação (UNISA).

Andréia Cristina Jeronymo Zuncheti dos Santos: consultora Método Supera – Unidade Criciúma,
Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci – Uniasselvi especialista em Neuropsicopedagogia pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci – Uniasselvi, Especialista em Ginástica para o Cérebro pelo Instituto de Educação Supera.

Profª Drª Thais Bento Lima da Silva: Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. Diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). É assessora científica e consultora do Método Supera.