Síndrome de Burnout: Porque o cérebro precisa de mais atenção

Um distúrbio relativamente novo, ligado à exaustão da atividade laboral. Burnout, ou esgotamento profissional é uma condição emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

O distúrbio tem relação direta com o estilo de vida de bilhões de pessoas no mundo, que trabalham mais do que nas décadas passadas e vivem uma vida menos ativa, com uma dieta menos saudável e uma carga de estresse maior.

Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Síndrome de Burnout

Traduzindo do inglês, “burn” quer dizer queima e “out” exterior.

A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir.

ENTENDENDO A DINÂMICA DO CÉREBRO

Assim como nosso corpo, nosso cérebro também reage ao longo da vida aos estímulos que recebe. Embora essa informação não seja novidade, as consequências dos nossos estímulos cognitivos ao longo da vida quase sempre são subestimadas, sendo, na maioria das vezes, foco de atenção apenas em casos extremos, como um diagnóstico de burnout. Uma vez que a ciência classificou este comportamento como uma síndrome, conhecendo assim os motivos que levam o ser humano a manifestá-lo ao longo da vida, o caráter preventivo é decisivo para evitar que o distúrbio esteja presente na vida de outros profissionais.

A IMPORTÂNCIA DE OLHAR PARA DENTRO

Ao longo da pandemia de COVID19, problemas sociais, desemprego e isolamento social, a sociedade como um todo teve que lidar com frustrações e sentimentos próprios de um momento que envolveu todo o globo. Desta forma, também as corporações passaram a olhar com mais cuidado para a saúde integral dos seus funcionários, considerando um ambiente de incertezas e profundas mudanças que aconteceram em um curto espaço de tempo.

Este movimento, que nasceu repentinamente durante uma pandemia global, veio para ficar deve ganhar novos aspectos, voltados sobretudo a importância de capacitar funcionários, respeitando suas individualidades e competências, bem como cuidar do ambiente em que eles vivem, buscando um equilíbrio entre as demandas laborais e a saúde integral dos funcionários. “Mesmo fazendo o que gosta, o ser humano não é uma máquina e por isso é tão importante não apenas olhar para a saúde mental mas dar ao cérebro bons estímulos – como a prática de ginástica para o cérebro, que vão ajudar este órgão a lidar com as mais diversas situações da vida”, lembrou Patrícia Lessa, Diretora Nacional do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

Para lidar com as exigências laborais, precisamos preservar e cuidar das nossas habilidades mentais. Fique atento aos sintomas de esgotamento no trabalho:

•         Dificuldade de atenção e concentração;

•         Queixa de esquecimentos e mau desempenho da memória;

•         Desorganização nas tarefas a serem realizadas;

•         Falta de controle sobre os compromissos assumidos;

•         Uma crença incorreta a respeito de sua produção e do seu desempenho no trabalho;

•         Tendência crescente ao desenvolvimento de pensamentos negativos;

•         Irritabilidade e estresse;

•         Perda de senso de propósito de vida, desânimo e falta de energia;

•         Problemas de relacionamento com os colegas de trabalho e líderes;

MENOS PRESSA, MAIS ESTÍMULOS COGNITIVOS

A principal estratégia é a realização de atividades que promovam a qualidade de vida. Neste sentido, a prática de ginástica para o cérebro pode ajudar de forma significativa. Confira algumas dicas e fuja do esgotamento mental:

1.        Realize atividades de treino cognitivo, também chamadas de exercícios de ginástica cerebral;

2.        Tente potencializar o uso de lembretes escritos (como bilhetes, agendas, recados escritos). Isso favorecerá a memória em sua prática profissional e diminuirá a sobrecarga de informações;

3.        Realize atividades físicas, de acordo com o que for prescrito para o seu condicionamento físico;

4.        Consuma uma alimentação rica em nutrientes importantes para um bom funcionamento da saúde mental e cardiovascular;

5.        Busque ter noites de sono tranquilas e descanse o necessário para iniciar o seu dia com disposição;

6.        Busque inserir poucas metas por vez em cada dia de atividades profissionais e objetive cumpri-las;

7.        Faça uma autoavaliação positiva e acredite mais em seu potencial;

8.        Maximize a realização de atividades em equipe dentro do ambiente de trabalho;

9.        Separe um tempo para o seu lazer; o trabalho é muito importante, mas o prazer de se fazer aquilo que se gosta sem obrigatoriedade de metas e prazos ajudará a revigorar a sua energia física e mental.

Ou seja, é possível termos o aumento das nossas potencialidades e produtividade no trabalho e termos paralelamente um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; desfrutando de maior sensação de bem estar e performance no trabalho. Cuide-se e fique atento à sua saúde mental e qualidade de vida!

Com informações de saúde.gov.br e colaboração da gerontóloga Thais Bento

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